9 de dezembro 1977 - 9 de dezembro 2011
del cuore
.
spam in
expan dindo
spam in
expan dindo
espan tando
senossocoraçãopede
"vácuoreseduzido"
ocuparoespaço
produz
ido
T U D O (KClO3)
ex tudo: é nada?
o-s-s-o-s
ex clamantes, socorros
ao pó, vida ex piada
30 e tantos outros troços
pra 1 bem realizada
nisso, o que nasce dos esforços
coube na minha caixa, riscada
palitos, o que virá acender é um grito
para o que está sempre do lado de fora
no lado do de dentro, a platéia dos erros
seu medo é um berro, teu dedo é um rito
nosso eros, pira que eu sinto
o-s-s-o-s
ex clamantes, socorros
ao pó, vida ex piada
30 e tantos outros troços
pra 1 bem realizada
nisso, o que nasce dos esforços
coube na minha caixa, riscada
palitos, o que virá acender é um grito
para o que está sempre do lado de fora
no lado do de dentro, a platéia dos erros
seu medo é um berro, teu dedo é um rito
nosso eros, pira que eu sinto
-"Beijo, não me liga..."
Beijo prende, beijo sonda
Beijo acende, beijo prana
Beijo crê e descrente beijo
até já levou pra cama
Beijo gruda, beijo mostra
Beijo rola, beijo brinca
Beijo técnico, beijo sola
Beijo esmola, beijo ressucita
Certa vez,
em que o teu beijo colou
avermelhei, fiquei por um triz
foi então, que explodi, a gente brigou
e como fui feliz
Errada vez,
em que outro beijo pousou
pasmei de ver, sem surpresa
foi então: "a gente brigou"
jamais fui a mesma
Incerta vez,
reatei com surpresa, fora da órbita do umbigo
foi então que o teu beijo passou,
em outra boca ousou, essa joça cansou
decidi ser mais livre, contigo e comigo
Talvez, a vez
em que possa ter sido até a coisa mais linda
foi sem ressentir, foi no passo da tua surpresa
atônito, ainda? Por quê?
(se estalei com carinho, prum coração partido, desgringolando a berlinda)
-beijo, não me liga...
Ser All
certa ou errada
escolhi
ser pipa a voada
certa ou errada
escolhi
ser pipa avoada
certa ou errada
escolhi
escolhi
ser pipa a voada
certa ou errada
escolhi
ser pipa avoada
certa ou errada
escolhi
A pipa
A delicadeza
quando se diz dela
é por ter algo de sério
ou que nos envolve, nos quer ativos
todo ouvidos
na delicadeza, há a permuta
do que se está sentindo
escutando por dentro o por fora dos ouvidos
com folha, varetas e linha
tudo tão frágil e a disposição
o vento sopra forte e os carregaria para longe
se não fosse a delicadeza firme, como resultado de uma aproximação
alçar voo, na imaginação e no real
agrupando forças em relação
forças da relação
que recortam e colam, o que mantém-se afastado por sinal
sabemos como a pipa vai longe ao final
se alinha nos gestos como resultado
do talvez, que puxa e repuxa, que colore o sim e o não
"dibica" de um lado pro outro, com um passo ousado, no gesto seguro da mão
a delicadeza é firme, vibrante, concreta e passeante
como é firme a inteção da reta, que ao longe vira curva
no tempo que é frouxo, cantarola um si bemol
se irrompe em nuvem, em sol, em chuva
a dureza é que a pipa avoa
a moleza é que a gente erra
pois por certo também é nisso: se acerta, se desconcerta
inventando uma rabiola - outro dia pra ficar à toa, na boa
e a delicadeza: como que ela faz? pra quê insistiria?
mão a mão, trabalhadeira, oscila segura, de uns pés no chão,
dela que se permite contar, não resistiria não
como a leveza da alegria
delicadeza e firmeza não rivalizam não
há voar que nos encaminhe, que contagia,
que cuida de assentar o coração
pra quem sabe até sair batido: pra pegar outra pipa, que cairá no chão
quando se diz dela
é por ter algo de sério
ou que nos envolve, nos quer ativos
todo ouvidos
na delicadeza, há a permuta
do que se está sentindo
escutando por dentro o por fora dos ouvidos
com folha, varetas e linha
tudo tão frágil e a disposição
o vento sopra forte e os carregaria para longe
se não fosse a delicadeza firme, como resultado de uma aproximação
alçar voo, na imaginação e no real
agrupando forças em relação
forças da relação
que recortam e colam, o que mantém-se afastado por sinal
sabemos como a pipa vai longe ao final
se alinha nos gestos como resultado
do talvez, que puxa e repuxa, que colore o sim e o não
"dibica" de um lado pro outro, com um passo ousado, no gesto seguro da mão
a delicadeza é firme, vibrante, concreta e passeante
como é firme a inteção da reta, que ao longe vira curva
no tempo que é frouxo, cantarola um si bemol
se irrompe em nuvem, em sol, em chuva
a dureza é que a pipa avoa
a moleza é que a gente erra
pois por certo também é nisso: se acerta, se desconcerta
inventando uma rabiola - outro dia pra ficar à toa, na boa
e a delicadeza: como que ela faz? pra quê insistiria?
mão a mão, trabalhadeira, oscila segura, de uns pés no chão,
dela que se permite contar, não resistiria não
como a leveza da alegria
delicadeza e firmeza não rivalizam não
há voar que nos encaminhe, que contagia,
que cuida de assentar o coração
pra quem sabe até sair batido: pra pegar outra pipa, que cairá no chão
Valência
"O risco de se dizer, não é o mesmo do que o de se omitir,
pois o centro da verdade sempre colide com o sentir".
Inocente
Quando
Quando +
Quando +
Quanto mais +
Qhándo +
o verso
o vernisso
_ menos o verso
o verso_
for um sentido + mais
for um sentido _
for um sentido menos
+ o teu corpo
o tempo po _
+ o teu corpo
igualmente
_ menos o tornará
ou fará
_ o dirá mais
_ o terá
torpor
Necessátiras ::: eu quero? eu posso? eu devo? :::
São só três perguntas,
para se mostrar o desnecessário?
Antes, preferível fosse
uma via de questões
Necessátiras
"eu quero?",
se perguntaria
a cabeça do prego
para o martelo
quando sabemos que seu apoio
se sustenta
na verdade com aqueles dedos em risco, cerrados & soltos
o que o [nos] prende a um certo desejo
seria o impulso nascido dele mesmo
ou dos outros?
"eu posso?"
se pergunta o parafuso
ao se afundar que nem um louco
no girar sobre si mesmo
torcer pra conseguir
não é mesmo que se ver
torcido pelo impossível
a ponto de, de um modo irreversível
ficar muito apertado
se sentindo um tonto
"eu devo?"
se pergunta o fósforo
ao que surge em sua frente
correndo riscos que inflamam
seu tempo vai correndo
enquanto a chama
que dele acende, o consome
concederia a ele
"dead matchstick walking"
um último pedido
depois ou agora, enquanto não some?
o desejo morre quando se concretiza
ou nos mata enquanto se dissipa o calendário ?
São só três perguntas,
o que basta em nosso inventário.
A queda do amor (Regaço, cabaço, bagaço)
não basta ao seu bastião
o decaído
ri e grita,
enquanto o ódio devora-se em amor pela escuridão
morde e chora,
aonde as sombras conduzem
ao esconderem seu rangido na devassidão
sangra e se enamora,
para que se abram as janelas em chamas...
sinais da fumaça, o espaço interno que se expande
fruição
me diz esse nome, teu nome, outro nome
onde se meteu
o paraíso?
pára isso, pára isso, pára isso,
para isso
se
perder & arder
no inferno, as coisas são mais doces e
nisso de tão gordas
se arrastam
pesadume
no inferno, as coisas são mais entristecidas
nisso por tamanhas dores
se afastam
presumir os atalhos
no inferno, as coisas são mais destrutivas
nesse instante cego
mimetizam
cobiçam
a surdez
me convide ao teu regaço
rompe o cabaço, indiferença
espreme e roça até o esperma
emana o calor
de pessoa ao bagaço,
como recompensa
perdidos pensamentos
justifique a redenção
na dualidade
se alguém é capaz de abandonar
os fragmentos
reina pleno
mudo
em descontentamento
lambendo a ferida
do mundo
frente a
ao penúltimo momento
a cria
ção
essa luz diferida
amor ainda vívido
unindo
o que o nefasto
presumiu em separação
especiarias
disse o si, numa espécie de relance:
"a reencarnação é a reencantação"
da vida quando cansou de só ser verdade
da vida quando cansou de só ser metade
da vida quando cansou de si ser sem beira
da vida quando cansou
cansou de cansar da certeza, da felicidade muda, da mesma asneira
torta sem cereja,
e foi conhecer as cerejeiras
reencarnar foi a dúvida, do pote de conservas
reencantando-se sem reservas
daquilo que não se dispensa
na vida não se hospeda
apenas e se...
despede
das sentenças
"a reencarnação é a reencantação"
da vida quando cansou de só ser verdade
da vida quando cansou de só ser metade
da vida quando cansou de si ser sem beira
da vida quando cansou
cansou de cansar da certeza, da felicidade muda, da mesma asneira
torta sem cereja,
e foi conhecer as cerejeiras
reencarnar foi a dúvida, do pote de conservas
reencantando-se sem reservas
daquilo que não se dispensa
na vida não se hospeda
apenas e se...
despede
das sentenças
concreto
concreto
meio
sem tempo
método: de plano, nível e emparedamento
falsa
a palavra
voa ao vento
a folha
voa ao vento
o cuspe
voa ao vento
fala
concreto
é apenas cimento?
noutro
concreto momento
pode ser um impacto
limpo, água
sujo, pedra
escasso, areia
desafiando o tempo
do passivo ao ativo
do manso ao violento
do cobiçado ao desprendimento
se afasta
e ainda
mais
lento
o peso do sonho
como o sustento de um sopro
do pó
falsa
a palavra
a folha
o cuspe
são as escadas
para
na sua cara
atingir
esse acontecimento
vem de onde, vem como e vem quando?
na dosagem de cada elemento
da palavra, de papel e do cuspe
que nascem: c o n c r e t a m e n t e
de algum esquecimento
meio
sem tempo
método: de plano, nível e emparedamento
falsa
a palavra
voa ao vento
a folha
voa ao vento
o cuspe
voa ao vento
fala
concreto
é apenas cimento?
noutro
concreto momento
pode ser um impacto
limpo, água
sujo, pedra
escasso, areia
desafiando o tempo
do passivo ao ativo
do manso ao violento
do cobiçado ao desprendimento
se afasta
e ainda
mais
lento
o peso do sonho
como o sustento de um sopro
do pó
falsa
a palavra
a folha
o cuspe
são as escadas
para
na sua cara
atingir
esse acontecimento
vem de onde, vem como e vem quando?
na dosagem de cada elemento
da palavra, de papel e do cuspe
que nascem: c o n c r e t a m e n t e
de algum esquecimento
Eva (e os Vedas)
No
princípio
Eva
sorriu,
a maçã
tinha
a gravidade
de todas as coisas
boas e ruins
e mesmo não
sabendo da queda,
que se faria,
como tantas outras
escolhas
que se
mantém
nuas
na árvore da vida
despiu-se desta
fé cega
no ser
e de repente
entre
uma das suas
ofereceu
ao seu homem
um fim
e
exaltada
a carne, disse:
"a queda
foi
tornada
o mistério
de dizer:
sim".
A enchente
olhos
sei que não...
não mudariam de cor,
em meio a moldura dos cílios
para transmitir sensações
decisivas
e assim te diriam, algo do imperceptível
embora, depois do acontecido
o azul brilhante:
passasse...agora
do vibrante para o empalidecer
chegando mesmo, por vezes, até ao cinza,
o qual ninguém precisa
ou não se diz ou não se diga
como estações
que se confundissem
passam num equinócio desvirtuado
trazendo a hora
que ninguém pedira
e se diz se queira ou não
olhos
que se fecham
fazem das cores
um prematuro adoecer,
detalhes impassíveis, nascidos
daqueles dias, mas
lançados aos sonhos
desencontrados
ao amanhecer
olhos
que jamais perdi
pois há clareza no que vejo
ainda mesmo em ti
foram...
tão meus
Os mesmos
olhos
que o desejo aproxima
fazem-se em chama
sem aplacar
o espaço onde pelo calor,
certa vez, alguém se recolheu
e o quê será daqueles
olhos?
O que resta ao olhar:
desobedecer
sei que não...
não mudariam de cor,
em meio a moldura dos cílios
para transmitir sensações
decisivas
e assim te diriam, algo do imperceptível
embora, depois do acontecido
o azul brilhante:
passasse...agora
do vibrante para o empalidecer
chegando mesmo, por vezes, até ao cinza,
o qual ninguém precisa
ou não se diz ou não se diga
como estações
que se confundissem
passam num equinócio desvirtuado
trazendo a hora
que ninguém pedira
e se diz se queira ou não
olhos
que se fecham
fazem das cores
um prematuro adoecer,
detalhes impassíveis, nascidos
daqueles dias, mas
lançados aos sonhos
desencontrados
ao amanhecer
olhos
que jamais perdi
pois há clareza no que vejo
ainda mesmo em ti
foram...
tão meus
Os mesmos
olhos
que o desejo aproxima
fazem-se em chama
sem aplacar
o espaço onde pelo calor,
certa vez, alguém se recolheu
e o quê será daqueles
olhos?
O que resta ao olhar:
desobedecer
Fica
Ficar
é mais do que ser
estar nesse instante
como o que
basta
Fica
o aqui
Fica
vibra
Fica
Faça
a diferença
Firma entra Farsa
em ti afasta
de nós a certeza
nefasta
começamos sempre
tão bem
não disfarce
pois seja o que for, houve coragem em olhar nos olhos e sentir
o ontem e o amanhã
que saberemos:
- não vem
e apesar disso ou
de nada fica
da jura,
fica
toma tudo de mim e eu tomo de ti ainda mais
pois mesmo, assim, ou seja
da mentira ser clara,
só desta vez, veja fica
como as coisas tranquilas
como as coisas inconsequentes
deixa que nessa vez algo
se foi, por ter sido nosso,
ninguém se desculpa
devora-se
Lançado ao sabor
entre mim e você
fica
mesmo porque
para que algo siga apartado daquele " fica..."
desejo
teremos
que inventar outros meios
para o que
fique
pra valer
é mais do que ser
estar nesse instante
como o que
basta
Fica
o aqui
Fica
vibra
Fica
Faça
a diferença
Firma entra Farsa
em ti afasta
de nós a certeza
nefasta
começamos sempre
tão bem
não disfarce
pois seja o que for, houve coragem em olhar nos olhos e sentir
o ontem e o amanhã
que saberemos:
- não vem
e apesar disso ou
de nada fica
da jura,
fica
toma tudo de mim e eu tomo de ti ainda mais
pois mesmo, assim, ou seja
da mentira ser clara,
só desta vez, veja fica
como as coisas tranquilas
como as coisas inconsequentes
deixa que nessa vez algo
se foi, por ter sido nosso,
ninguém se desculpa
devora-se
Lançado ao sabor
entre mim e você
fica
mesmo porque
para que algo siga apartado daquele " fica..."
desejo
teremos
que inventar outros meios
para o que
fique
pra valer
Ali mentum
águas
na superfície
realizar o pó
ao espremer, exprimir, expirar, inspirar A
compreensão distender na compressão
Amoral
A carne brilha
sangue
ilha
dia-a-dia
adianta?
adia
diante da cor pálida a carne
segue o dia
a manhã
a tarde
a noite
o sangue
brilha
diamante não há rubi
amanhã
um amante
arde
ou te enumera
te (enamora)
te (dois)
te (três)
amam
pra
mesma
mesa
mês
a
mês
a
tua
carne
parte
cabe
às mãos nas mãos das mãos
cruas
onde ardem chamas
sem, sem, sem
peso preso mesmo
perder carne
a inocência
manter o coração
as nuances do Si
da carne
ânimo
mesmo que se perca o ano
ao censurar
cem sussurros
a imagem alçada
sem surrar
sem, suar
sensuality
thank You
do
mortal
![]() |
ao coito
animal...
a carne
sempre foi irracional
ao lance emborcada num jarro, tornada
em barro,
retornar ao final
Saiu pelo ladrão (para Lygia Maria)
Quem fez a palavra
deve ter sido ladrão,
mas quem poderia acusar quem foi o bandido?
Digam, utilizando palavras pra contar,
no que assim fez-se tarde e manhã
e os seus ritos, dessa audaz intenção
pois se no princípio
era o "faça-se a luz",
o verbo e o foi dito
e nessa vez, quando se pensa
ou se lança na conjugação
todo ser ao final , na hora do escrito...
se depara com o "e agora"?
alguém se lembra?
e sempre dá branco e apagão
deve ter sido assim
mesmo no meio, pois a língua
transborda a criação
deve ter sido ladrão,
mas quem poderia acusar quem foi o bandido?
Digam, utilizando palavras pra contar,
no que assim fez-se tarde e manhã
e os seus ritos, dessa audaz intenção
pois se no princípio
era o "faça-se a luz",
o verbo e o foi dito
e nessa vez, quando se pensa
ou se lança na conjugação
todo ser ao final , na hora do escrito...
se depara com o "e agora"?
alguém se lembra?
e sempre dá branco e apagão
deve ter sido assim
mesmo no meio, pois a língua
transborda a criação
Porémas
Quisera,
a sinuosa língua
do calígrafo, encontrar
o ritmo de seu olhar
Porém قلم حبر Sherazade
Jamais é. E deixara, assim nada mais que
seu véu, em realidade
a fé anunciar
sob isso, a beleza de seus olhos
insinuar, das palavras pelo
tecido dançante
o sorriso de seu sussuro
duro, são os dias para o calígrafo
maduro seja o gesto de quem profetiza
escuro o tom da noite
como tão clara lua
acima da lâmina crua
abaixo a pele nua
que se tonou tua, manhã
a sinuosa língua
do calígrafo, encontrar
o ritmo de seu olhar
Porém قلم حبر Sherazade
Jamais é. E deixara, assim nada mais que
seu véu, em realidade
a fé anunciar
sob isso, a beleza de seus olhos
insinuar, das palavras pelo
tecido dançante
o sorriso de seu sussuro
duro, são os dias para o calígrafo
maduro seja o gesto de quem profetiza
escuro o tom da noite
como tão clara lua
acima da lâmina crua
abaixo a pele nua
que se tonou tua, manhã
Neptuno (águas singram o além homem)
Quando eu nado,
só águas -
nada mais...
além disso -
podem me tomar
em
quando
nada se nada
and and and ando
miríades
singram
nesse mar
embalando o
em
quanto
durar
só águas -
nada mais...
além disso -
podem me tomar
em
quando
nada se nada
and and and ando
miríades
singram
nesse mar
embalando o
em
quanto
durar
O gênio da lâmpada
(diz-se...3 per ditos)
"uma m e d i d a é o jeito de 2 re-tro-ce-derem, contornar os arranjos que se aderem
por desejar o impossível...
basta algo ser tornado possível
para assim torna-se imensurável
o desejo
que a
realizou"
"veja como
uma sombra riscada fica sedenta de só1
basta que por dentro esteja molhada
pra se revigorar"
"a qu3stão só aparece quando alguém quis
mas ninguém sabe quem foi que disse"
do passar das páginas - (para Estrela Ruiz Leminski)
Não vejo razão nas palmas
ao final de um verso recitado
sinto que o medo do silêncio, quando calo,
ficou mais forte do que a bravura das palavras
Esses, quem amam, o poema
que aclamem certos e impávidos
que em verdade o que recitam, inadvertidos
mas sabiamente é, isso sim, a sonoridade gulosa
do passar das páginas...
ao final de um verso recitado
sinto que o medo do silêncio, quando calo,
ficou mais forte do que a bravura das palavras
Esses, quem amam, o poema
que aclamem certos e impávidos
que em verdade o que recitam, inadvertidos
mas sabiamente é, isso sim, a sonoridade gulosa
do passar das páginas...
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