A queda do amor (Regaço, cabaço, bagaço)
não basta ao seu bastião
o decaído
ri e grita,
enquanto o ódio devora-se em amor pela escuridão
morde e chora,
aonde as sombras conduzem
ao esconderem seu rangido na devassidão
sangra e se enamora,
para que se abram as janelas em chamas...
sinais da fumaça, o espaço interno que se expande
fruição
me diz esse nome, teu nome, outro nome
onde se meteu
o paraíso?
pára isso, pára isso, pára isso,
para isso
se
perder & arder
no inferno, as coisas são mais doces e
nisso de tão gordas
se arrastam
pesadume
no inferno, as coisas são mais entristecidas
nisso por tamanhas dores
se afastam
presumir os atalhos
no inferno, as coisas são mais destrutivas
nesse instante cego
mimetizam
cobiçam
a surdez
me convide ao teu regaço
rompe o cabaço, indiferença
espreme e roça até o esperma
emana o calor
de pessoa ao bagaço,
como recompensa
perdidos pensamentos
justifique a redenção
na dualidade
se alguém é capaz de abandonar
os fragmentos
reina pleno
mudo
em descontentamento
lambendo a ferida
do mundo
frente a
ao penúltimo momento
a cria
ção
essa luz diferida
amor ainda vívido
unindo
o que o nefasto
presumiu em separação
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