Não vejo razão nas palmas
ao final de um verso recitado
sinto que o medo do silêncio, quando calo,
ficou mais forte do que a bravura das palavras
Esses, quem amam, o poema
que aclamem certos e impávidos
que em verdade o que recitam, inadvertidos
mas sabiamente é, isso sim, a sonoridade gulosa
do passar das páginas...
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