Soneto roubado


..............  , tomaste o lugar. E a asa
daquela certeza vazia a vagar
agora vazia daquele ouro, me arrasa,
carregado por mil vezes, devagar

nada resta, mesmo. Nada a arriscar
nas armadilhas, p´ra a distância que de 
mim se via. A dura ação de ti, Leve.
 Faltava algo na agonia a trilhar  

e essa coisa doía, mas não era nada ...
ai! naquilo só, a via,  eu a quisera: cara
mas em si, vê-la, como atesto: muda 

nem mesmo se restasse mil a devolver
ainda uma ingrata verdade, por tão pouco...
de nada.  Apenas coração oco.  
 ra sofrer              















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