Quando eu nado,
só águas -
nada mais...
além disso -
podem me tomar
em
quando
nada se nada
and and and ando
miríades
singram
nesse mar
embalando o
em
quanto
durar
O gênio da lâmpada
(diz-se...3 per ditos)
"uma m e d i d a é o jeito de 2 re-tro-ce-derem, contornar os arranjos que se aderem
por desejar o impossível...
basta algo ser tornado possível
para assim torna-se imensurável
o desejo
que a
realizou"
"veja como
uma sombra riscada fica sedenta de só1
basta que por dentro esteja molhada
pra se revigorar"
"a qu3stão só aparece quando alguém quis
mas ninguém sabe quem foi que disse"
do passar das páginas - (para Estrela Ruiz Leminski)
Não vejo razão nas palmas
ao final de um verso recitado
sinto que o medo do silêncio, quando calo,
ficou mais forte do que a bravura das palavras
Esses, quem amam, o poema
que aclamem certos e impávidos
que em verdade o que recitam, inadvertidos
mas sabiamente é, isso sim, a sonoridade gulosa
do passar das páginas...
ao final de um verso recitado
sinto que o medo do silêncio, quando calo,
ficou mais forte do que a bravura das palavras
Esses, quem amam, o poema
que aclamem certos e impávidos
que em verdade o que recitam, inadvertidos
mas sabiamente é, isso sim, a sonoridade gulosa
do passar das páginas...
Grão
Dos que se dão
se vê os frutos, colhidos
pois dão-se úmidos
e uma vez "que..."
ficam nus
mordidos,
soltos
das sementes,
se produzem
alguns outros loucos
com medo de dizerem-se em tudo
vão mudos acordando aos poucos
mas tais quais sonhos dementes
surrealistas
não reproduzem o mesmo
diante das vistas...
de tão doidos que vão
se remetem, ao "quê?"
disso revoltado numa dor
a cogitação, mais que ao impulso
da pequena dança, o morrer
de quem se deu em amor
e se de quem recebeu o sabor se essa força vier
então de um gosto mesmo bravio
será preciso ser tal
e ser sim e ser não
pra quem sabe, tateante
voltar carregando
o ateado pavio
abrindo espaço e duração
no sufocado do solo
na saudade
de um voo, de um navio ou de um colo
talvez, nada mais do "quê!", desse grão
se vê os frutos, colhidos
pois dão-se úmidos
e uma vez "que..."
ficam nus
mordidos,
soltos
das sementes,
se produzem
alguns outros loucos
com medo de dizerem-se em tudo
vão mudos acordando aos poucos
mas tais quais sonhos dementes
surrealistas
não reproduzem o mesmo
diante das vistas...
de tão doidos que vão
se remetem, ao "quê?"
disso revoltado numa dor
a cogitação, mais que ao impulso
da pequena dança, o morrer
de quem se deu em amor
e se de quem recebeu o sabor se essa força vier
então de um gosto mesmo bravio
será preciso ser tal
e ser sim e ser não
pra quem sabe, tateante
voltar carregando
o ateado pavio
abrindo espaço e duração
no sufocado do solo
na saudade
de um voo, de um navio ou de um colo
talvez, nada mais do "quê!", desse grão
5
Do rito
ruminamos...(th)
num grito
9,8,7,6
sem socorro

ruminamos...(th)
assim nos dragamos
Ambos
envolvidos
#
num grito
9,8,7,6
sem socorro
já por um triz
Teu corpo este, um rio fervido
& com os 5 sentidos,
numa dor menor - furor ensurdecido
numa dor menor - furor ensurdecido
Meu copo esse, rio perdido
Ambos
1,2,3,4
nos afogamos

já por onde for
num grito
gozamos
(ink) ...rumamos
Ao mito
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