Sabe...
por um instante
Saber...
fazer do restante
o sem segredo
a façanha
almeja,
se verdadeira,
chumbo em ouro
Era, contudo,
a prata da casa
que importara,
e de qual se dispôs
para o silêncio, [áureo
a palavra de prata
feria
mais rápido
que um sopro
suas mãos pesavam
como ferro,
trilhos à descarrilhar
o berro
o sono,
sem socorro
diante de qualquer [recuo
fórmula irreversível
para um corpo
em poucos instantes:
conversível
a prata veículo
para o chumbo
e a grande obra
a realização em sua circunferência [óssea
sairia por sua boca
e cortaria o teto
céu que escondia
a anã vermelha
ali o céu alcançado
o céu que ruíra
concreto e tão certo
para
Celso
Ontem
Ontem
tive On
das correntes
elétricas
de meu
ser ébrio
passava você
sobre
o meu
peito nu
Amanhã
Ainda
Ama...
"ãh"?
esse acento que
não se acerta
não sossega e
não se assenta,
"Há?"
há noites...
passam outras
para essa insistente
e vazia manhã,
para jamais
essa vazia garrafa
que se chama
Só
Só este hoje
dividido
amando
Oh ! je
t'aime
tive On
das correntes
elétricas
de meu
ser ébrio
passava você
sobre
o meu
peito nu
Amanhã
Ainda
Ama...
"ãh"?
esse acento que
não se acerta
não sossega e
não se assenta,
"Há?"
há noites...
passam outras
para essa insistente
e vazia manhã,
para jamais
essa vazia garrafa
que se chama
Só
Só este hoje
dividido
amando
Oh ! je
t'aime
Sopro de Leões (para Ingrid)
Haverá cílios
voando pelo amanhã
mesmo para quem
não o alcança
desmanchados
dentes
que fizeram o sorriso
largo do agora
pela paisagem
loucos
rugidos
esbaforidos
aos tropeços
dos que se deitam,
na branca areia aos ruidos
ou nela caíram, incertos
dos motivos para a sua aterrizagem...
encontrar
ao vento
solto
a alma
em brisa
fazer de capa
a camisa
e da correria
um ponto
de rodopio para que
saia?
guardar em
memória
espalhando-se
e perdendo-se
da chegada
das ondas
na praia
ondas
de sonho
ondas
de sono
ondas
de gargalhadas
do que se ria?
em meio aos leões?...
no descuido das pegadas?
o acontecimento, deságua-se
jamais deixa de ser
a nossa mais
tênue e desejada
ameaça
voando pelo amanhã
mesmo para quem
não o alcança
desmanchados
dentes
que fizeram o sorriso
largo do agora
pela paisagem
loucos
rugidos
esbaforidos
aos tropeços
dos que se deitam,
na branca areia aos ruidos
ou nela caíram, incertos
dos motivos para a sua aterrizagem...
encontrar
ao vento
solto
a alma
em brisa
fazer de capa
a camisa
e da correria
um ponto
de rodopio para que
saia?
guardar em
memória
espalhando-se
e perdendo-se
da chegada
das ondas
na praia
ondas
de sonho
ondas
de sono
ondas
de gargalhadas
do que se ria?
em meio aos leões?...
no descuido das pegadas?
o acontecimento, deságua-se
jamais deixa de ser
a nossa mais
tênue e desejada
ameaça
A queda
Assim ela o fez...
lançou-se
para trás
em estranho rodopio
o giro louco dos dias
ao ar
Sendo nelas ele o agora
das mãos
que viviam
longe
daquelas outras mãos
as que a arrancaram
por um propósito
qualquer
para mãos que já viriam
e foram ambas postas à prova
junto com som
que irrompeu o céu
junto ao corpo,
outro corpo entregou-se,
para romper sonho
desafiar a queda
da verdade
Assinar:
Postagens (Atom)

Este obra foi licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 2.5 Brasil.