Por querer parar
o tempo, no tempo, por um tempo
por força maior
caíra estatelada
ao chão
Sem querer o peso
das rugas
que dão forma
ao monstro
deitada a pessoa
outra
deitada pessoa
ao lado
de olhos no firmamento:
mostra
Sem por nem tirar
uma pueril estrela
nasce por dentro
o som
de um trovão
outra luz
no fim do alento
recosta à grama
ao solo
onde vêem-se
do ponto de fuga
dois olhos mudos
dois olhos mudos
do ponto de fuga
luzindo o ponto cego
com estalidos de dedos
monstros vencidos
dois sonhos retorcidos de estrelas
ao chão
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