Serenata

Vir te ver pediria ver 
de um outro jeito? 
E a quem?
Sentindo vivo o vívido em ti 
Sempre a certeza: do vivido, tal beleza...
Senda em ti, que em mim ressoa!
Seria reservada assim para nós essa surpresa?
Sentido límpido, por onde ecoa? 
Ver te no que vivo é um jeito de ter um outro em si
Viver,  por si mesmo: abrandar o "acredito" 
E o que se tem?
Morrer, para assim mesmo ouvir, 
onde a alma chame
Lá se diz: "Vem..."
E alguém nasce, em teu peito
Serenata, de um riso a lágrima reclame.

Um comentário:

karina minto disse...

Fiquei muito feliz em saber que Sherazade não morreu. Me dá uns dias que te mando algumas fotos. Beijo.

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