Medo das flores
Dessas que nos
Fazem, ao vê-las,
Ficar Dessas que nos
Fazem, ao vê-las,
Sem saber se,
Se ali a deixaremos ou se não a deixamos.
O quanto elas estariam nos enganando?
Pois se, em
levá-las,
as trouxermos mais junto,
o seu perfume irá secando
e, assim, esse perfume vai
as trouxermos mais junto,
o seu perfume irá secando
seguindo seco para perseguir-nos
os pelos;
poros;
pele;
Então, já se sabe o que a elas causamos,
para que não a deixamos:
para permanecer desta maneira
por elas impregnados.
caçoando com nosso olhar soberano, mas
Já a hora chega, na qual não a teremos,
e o medo pode toma-lo o lugar
e ficará se insinuando...
E logo onde?
Nesses toques,
nesses cheiros,
nesses calafrios.
E, ainda há,
Sim, como esquecer?para permanecer desta maneira
por elas impregnados.
caçoando com nosso olhar soberano, mas
Já a hora chega, na qual não a teremos,
e o medo pode toma-lo o lugar
e ficará se insinuando...
E logo onde?
Nesses toques,
nesses cheiros,
nesses calafrios.
E, ainda há,
Há daquelas que não saem
de um livro feito de jardim.
Porém, falhará nossa memória!
Que ao esquecermos,
Quem foi que as trouxe,
Que motivo as pôs ali.
fará disso
o livro deixado
de lado
- Deixado de regar
com olhos nossos as
suas páginas, noutra era flutuantes -
de lado
- Deixado de regar
com olhos nossos as
suas páginas, noutra era flutuantes -
de sua presença
e nossa ausência,
depois,
bem depois
e deste eco
Se seguirão depois,
bem depois
e deste eco
O esbarrar por sobre a folha imprecisa,
À orelha do livro sussurrante...
E daí... lembraremos,
como o farfalhar de folhas
ao deslizar do polegar,
como o sopro que se dá
ao pé de nosso orelha
por segundos, ao gesto, se seguindo.
Tenho medo
dessas
flores.
Medo das flores
que vão ficando.
E nos fazendo ficar por ficar.
E mais medo ainda, das que por não que vão ficando.
E nos fazendo ficar por ficar.
ter levado
virei a encontrar fechado, desta vez
desabrochadas ao meu entorno...
quando no outono de mim,
posto o sono que semente alguma
deixaria,
daí nelas me desencontrar de mim -
ainda por elas envolvido,
mas a ser fechado, como os olhos, já sem ter sido
feito por mim delas o recolher.
Ah! com eu temo esse instante
em que elas me circundam.
Arredias.
E ainda assim encantam de alegrias
o que para alguns será espanto...
E a contragosto - novamente chego a conclusão -
as estarei levando.
Por ter medo,
indago-me em frente delas,
que medo é esse?
Elas lembram-me que também não ficarei,
por isso tenho medo,
tenho medo,
mas não o dou a ninguém:
prefiro aos outros
oferece-las, as flores.
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