cujas luzes nos recobriram o feixe...
ao saber ainda mais de nós -
e para quê?
Deixa-se, um pouco mais
por entre as nuvens, esconder...
Sábia e antiga lua,
cuja órbita renova
o coração dos seres.
Tímida iluminada,
fazendo-se de desentendida.
Para que eu pressinta,
a aurora entre todas as coisas,
para que tu intuas,
sob o telhado desta casa,
a persistência das estrelas...
e entre os sonhos mortais,
sejamos, também, por ela ludibriados.
Por tudo mais envolvidos ao eterno deleite.
E por fim
Atendamos
o pedido dos deuses:
beijem.
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