Dissolvência,
a minha assustada surpresa vem daí!
e a sonolência que se vá, pois pressenti
que é esse copo à frente
apenas outra garrafa a esvaziar
e sem que o amargo a procure
a dor
do coração, do já se seguiu,
ouve-se, nessa noite
o acorde sujo
que chora o duro, assim,
o medo enjoa, a morte não
do que não dura em si
a doçura é o que há,
que agora é posta
à fora, sem razão
se um preferir
outro a chorar,
enquanto um corpo
em urgência cobre-se
em algum lugar
se se dirige o sono ao outro
à cama,
o estorvo, opaco, caído às mãos
ficou desacreditado, fio posto
ao longe devagar,
o copo cobra - à prova de apagar -
a dor de um entreolhar
Nenhum comentário:
Postar um comentário